terça-feira, 19 de janeiro de 2016

VADE RETRO O EXORCISMO não morreu

VADE RETRO O EXORCISMO não Morreu

GEDSC DIGITAL CAMERA


A imagem da menina possessa no filme O Exorcista, de 1973, ainda está bem viva e chama a atenção sobre o que acontece quando o demônio inventa de dominar o corpo e a mente de uma pessoa.
Para o padre João Gonçalves, da matriz de Nossa Senhora da Penha, o assunto é sério e deve ser tratado sem leviandade. Primeiramente, ele garante: “o demônio existe, mas a Igreja valoriza Deus”.
O que não se pode negar é que a prática de exorcismos ainda persiste após centenas de anos da ciência em favor de uma interpretação menos diabólica por detrás de efeitos sobrenaturais tidos como ruins.
Segundo padre Gabriele Amorth, um dos mais notáveis exorcistas do catolicismo, a maioria dos bispos contesta a possessão diabólica e consequentemente a intervenção da prática dos padres com esta especialização de libertar pessoas. Estes padres especialistas, quando têm que atuar, são designados pelo bispo ou diretamente pelo Vaticano. Não podem sair a esmo para enfrentar o cramulhão no peito.
Ainda na opinião do padre João Gonçalves, os casos que requerem exorcismos puros existem sim, senhor, mas são cada vez mais raríssimos. Isto porque muitos prelados e outras autoridades da Igreja não dão mais bola para o assunto.
Eles aceitam apenas a ação ordinária, ou seja, a tentação sem qualquer imposição, explicou o pároco de Itapira, que tende também a ver as coisas mais ligadas ao campo do psiquismo.
Com mais de 30 anos de sacerdócio, João Gonçalves já foi chamado para acompanhar caso de suposta possessão demoníaca. Era uma menina de Pedreira que contava com 15 anos à época. A adolescente falava coisas veementes e até impublicáveis. Ela dizia querer fazer amor com o pai e coisas do tipo. “Também se debatia, se agitava e ficava ofegante, era um caso que realmente chamava atenção. Isto oito anos atrás”.
O padre confirmou que, na ocasião, orou e aspergiu água benta na menina, que sossegou um pouco e foi dormir. Às sós com os pais, orientou que buscassem ajuda profissional de um psiquiatra. “Hoje, a mocinha está casada e vive feliz”, mencionou.
Além disso, para o pároco da matriz da Penha, o fato de responsabilizar o demônio sobre certas atitudes pode ser uma forma de evitar a reforma íntima necessária da pessoa. “Nós temos que ter a responsabilidade de nossos atos e viver na Luz”, adverte.
O Brasil há exorcistas qualificados dentro da Igreja. Na cidade de Esmeraldas, em Minas, o monsenhor Lucas Macieira celebra missas com exorcismos aos domingos, às 9h, no Santuário de Santo Expedito e Nossa Senhora Desatadora dos Nós.
O exorcista não toca no corpo da pessoa a não ser com a estola (faixa que o padre usa) e a santa cruz na cabeça. Utiliza água benta, os santos óleos e o incenso próprio para o exorcismo.
Os sintomas da pessoa que necessita de exorcismo são: aversão ao sagrado, não gostar de entrar na igreja, bocejos irrefreáveis e ataques de sono, assim como emite arrotos e vômitos especialmente quando reza.
Na maioria dos casos, o demônio se manifesta no momento do exorcismo ou quando esta diante de uma cruz. “O satanás não aceita a imposição da cruz, por isso se mostra presente”, denuncia o monsenhor Lucas.

Fonte:http://www.gazetaitapirense.com.br/index.php/vade-retro-o-exorcismo-nao-morreu/

Nenhum comentário :

Postar um comentário